Por do Sol no Guaíba

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quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Luxa e o Grêmio

Como já era esperado, Vanderlei Luxemburgo é o novo técnico gremista. Há boatos que ele abriu mão de metade do salário que recebia no flamengo e de sua comissão técnica, trazendo apenas um preparador físico para seu staff.
Mas será mesmo que Caio Júnior estava tão mal assim? A direção mandou embora nomes como Rochemback e Douglas e não repôs em tempo nem á altura. Sinceramente, Léo Gago é um bom volante, mas em qual universo ele joga mais, tem mais raça e liderança que o Capita Fábio Rochemback? Venderam o Maestro Douglas de volta para o Corinthians. Ta certo, ele não queria mais ficar aqui, mas a direção não contratou NINGUÉM para o seu lugar, para construir jogadas e deixar Kleber e Moreno na cara do goleiro. Marquinhos ainda não se sabe p que é, se é terceiro homem de meio campo ou de criação, e o Biteco é ainda um Guri.
Eu, particularmente, não aprecio o Luxemburgo, mas vamos esperar e torcer para ver o resultado. Tomara que traga muitos títulos para o Grêmio, e façam uma parceria de sucesso.

Afinal, os torcedores já estão merecendo alegrias, após tantos anos de sofrimento.

Kaizoku Sentai Gokaiger - Final

Hoje é quarte-feira de cinzas, 22 de Fevereiro de 2012, exatamente 16:21hs. Acabo de assistir o episódio de número 51 de Gokaiger, uma série super sentai que comemora os 35 anos da franquia no Japão. Este foi o último capítulo desta saga que rodou entre as outros 34 histórias, nos apresentando os heróis do passado, agora já velhos, e nos deixando com muita nostalgia.

Acompanhamos as aventuras de 5 piratas espacias que vieram a Terra atrás do maior tesouro do universo. Eles são: Marvelous (GokaiRed), Joe Gibbken (GokaiBlue), Luka Milfy (GokaiYellow), Don Doggoier (GokaiGreen) e Ahim de Famille (GokaiPink). Todos tem uma personalidade bem diferente um do outro, porém se completam.

O líder, Marvelous, é determinado e impulsivo, não permitindo que ninguém se intrometa entre ele e seu objetivo. É responsável por uma das melhores lutas do programa, quando ele enfrente seu rival Basco. Também protagoniza algumas das cenas mais cômicas.

O segundo no comando e segundo mais forte é o Imediato Joe Gibbken. O melhor espadachim da tripulação tem uma personalidade fria e focada, e total confiança em Marvelous. Tem uma incrível luta contra Barizorg, que um dia foi seu mestre, mas sofreu lavagem cerebral e tornou-se seu inimigo.

A minha favorita, e acho que a maioria dos marmanjos vão concordar, é a Yellow, Luka Milfy. Uma gata que não pensa duas vezes antes de entrar em uma briga. Assim como Marvelous é um pouco impulsiva, porém, por ser altamente gananciosa, quando se trata de dinheiro, é fria e calculista.
O 4º membro é Don Doggoier, chamado pelo seus amigos de Doc. É o que menos tem habilidades de luta, porém é o mais inteligente e companheiro. É o cozinheiro do navio e cientista, ele que cria a Gokai Bazooka. Ele é o alívio cômico da série.
A outra gata do seriado é Ahim de Famille. Uma princesa de um planeta que fora destruído pelo Império Zangyack. É a mais meiga e doce e tem o dom de acalmar os outros integrantes da tripulação. É a melhor atiradora do grupo.

E como não podia deixar de ser, o esquadrão ganha um novo integrante ao decorrer da série:
Ele é Hikari Gai, o GokaiSilver. Único humano da tripulação, é o mais altruísta e completamente hiperativo. Possui como arma a GokaiSpear e pode mudar para o Gold Mode, ganahndo uma armadura feita com os poderes dos antigos membros extras dos super sentais, excluindo Mask X-1, que não é nem mencionado na série.

Esse é o império Zangyack, que deseja conquistar a Terra. Eles já haviam tentado anteriormente, mas graças aos esforços dos antigos guerreiro sentai, não foram bem sucedidos. Até mais ou menos o episódio 35 são liderados pelo arrogante e incompetente Príncipe Walz Gillz, mas após sua derrota, o próprio imperador, Ackdos Gilzz vem a Terra para acabar tudo e vingar seu filho.

Pois bem, Kaizoku Sentai Gokaiger é uma série com prato cheio para quem gosta deste gênero e quer ver como os heróis do passado estão hoje. Conta com várias participações especiais, sem dizer no incrível design das roupas dos heróis. São 51 episódios mais 3 filmes, sendo que o último ainda não se encontra disponível no Brasil, quando eles encontram o Detetive Espacial Gavan, em comemoração aos 35 anos da franquia Metal Heroes.

Vou ficando por aqui sem contar spoilers, mas vou deixar o link para quem quiser baixar e assistir o seriado.
E não esqueçam as palavras de Marvelous: " Façam dessa vida um show!"

http://universo-rider.blogspot.com/p/kamen-riders.html


Sayonara, Uchuu Kaizoku...

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Apenas o Prólogo de uma história que estou criando. Espero que curtam.

Prólogo

           
            Eu não sei como esse inferno começou. Quando fiz parte da tropa do exército brasileiro enviado para ajudar os E.U.A a tentar pacificar um certo País, achei que já tinha visto de tudo.
            Eu via homens sendo assassinados a sangue frio no meio da rua, quando apenas saíam para buscar comida para suas famílias. Via mulheres e crianças sendo abusadas por mais e dez homens, enquanto imploravam pela morte. Vi atentados terroristas tão violentos que chegavam a matar ou mutilar dezenas de inocentes. Fiquei dois anos neste lugar, e quando voltei, precisei de ajuda psicológica. Agradecia todos os dias por morar em um lugar tão pacífico e feliz. Tomei meu precioso chimarrão e comi um churrasco com amigos, como a muito sonhava, no meio daquela guerra. E sempre agradeci a Deus por isso.
            Mas e agora, porque Deus não olha por nós? Quando e por que tudo isso começou?
            Uma indústria científica achava que tinha descoberto a cura para o vírus do HIV, e resolveu testá-la na América Latina. Claro. Após darmos todo o nosso apoio, servimos como ratos de laboratório para esses vermes.
            A “cura” teve um efeito devastador: em apenas 1 ano, 40% da população latina havia morrido, 50% tornaram-se terríveis zumbis comedores de carne humana, e os outros 10% são só rebanho para esses monstros. Tentamos sobreviver como nômades, nunca parando muito tempo em um mesmo lugar, porém, a escassez de alimentos já é uma realidade, e as pessoas estão cada vez mais se afastando e isolando, para manterem seus mantimentos por mais tempo.
            Já faz cinco anos desde a “guerra pacificadora”. Achei que tinha me livrado da pior parte do inferno. Ledo engano. Estou no meio do apocalipse.

            Este talvez seja meu último relato aos sobreviventes. Leiam com atenção e nunca percam as esperanças.


 Senhor, como eu queria que isto fosse apenas um sonho...

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

A Resposta Genial de Danilo Gentili


Após fazer a seguinte piada em seu twitter, "King Kong, um macaco que, depois que vai para a cidade e fica famoso, pega uma loira. Quem ele acha que é? Jogador de futebol?" o humorista ex-CQC, agora apresentador do Agora É Tarde na Band, sofre repreensão da ONG Afrobras: "Nos próximos dias devemos fazer uma carta de repúdio. Estamos avaliando ainda uma representação criminal.  Isso foi indevido, inoportuno, de mau gosto e desrespeitoso. Desrespeitou todos os negros brasileiros e também a democracia. Democracia é você agir com responsabilidade"


Agora, para vocês, a resposta de Danilo. 

"Alguém pode me dar uma explicação razoável por que posso chamar gay de veado, gordo de baleia, branco de lagartixa, mas nunca um negro de macaco?" (GENIAL) "Na piada do King Kong, não disse a cor do jogador. Disse que a loira saiu com o cara porque é famoso. A cabeça de vocês é que têm preconceito." 

"Se você me disser que é da raça negra, preciso dizer que você também é racista, pois, assim como os criadores de cachorros, acredita que somos separados por raças. E se acredita nisso vai ter que confessar que uma raça é melhor ou pior que a outra, pois, se todas as raças são iguais, então a divisão por raça é estúpida e desnecessária. Pra que perder tempo separando algo se no fundo dá tudo no mesmo? Quem propagou a ideia que "negro" é uma raça foram os escravagistas. Eles usaram isso como desculpa para vender os pretos como escravos: Podemos tratá-los como animais, afinal eles são de uma outra raça que não é a nossa. Eles são da raça negra. Então quando vejo um cara dizendo que tem orgulho de ser da raça negra, eu juro que nem me passa pela cabeça chamá-lo de macaco, MAS SIM DE BURRO. Falando em burro, cresci ouvindo que eu sou uma girafa. E também cresci chamando um dos meus melhores amigos de elefante. Já ouvi muita gente chamar loira caucasiana de burra, gay de v***** e ruivo de salsicha, que nada mais é do que ser chamado de restos de porco e boi misturados. Mas se alguém chama um preto de macaco é crucificado. E isso pra mim não faz sentido. Qual o preconceito com o macaco? Imagina no zoológico como o macaco não deve se sentir triste quando ouve os outros animais comentando: - O macaco é o pior de todos. Quando um humano se xinga de burro ou elefante dão risada. Mas quando xingam de macaco vão presos. Ser macaco é uma coisa terrível. Graças a Deus não somos macacos.

Prefiro ser chamado de macaco a ser chamado de girafa. Peça a um cientista que faça um teste de Q.I. com uma girafa e com um macaco. Veja quem tira a maior nota.  Quando queremos muito ofender e atacar alguém, por motivos desconhecidos, não xingamos diretamente a pessoa, e sim a mãe dela. Posso afirmar aqui então que Darwin foi o maior racista da história por dizer que eu vim do macaco? Mas o que quero dizer é que na verdade não sei qual o problema em chamar um preto de preto. Esse é o nome da cor não é? Eu sou um ser humano da cor branca. O japonês da cor amarela. O índio da cor vermelha. O africano da cor preta. Se querem igualdade deveriam assumir o termo "preto" pois esse é o nome da cor. Não fica destoante isso: "Branco, Amarelo, Vermelho, Negro"?. O Darth Vader pra mim é negro. Mas o Bill Cosby, Richard Pryor e Eddie Murphy que inspiram meu trabalho, não. Mas se gostam tanto assim do termo negro, ok, eu uso, não vejo problemas. No fim das contas, é só uma palavra. E embora o dicionário seja um dos livros mais vendidos do mundo, penso que palavras não definem muitas coisas e sim atitudes.  Digo isso porque a patrulha do politicamente correto é tão imbecil e superficial que tenho absoluta certeza que serei censurado se um dia escutarem eu dizer: "E aí seu PRETO, senta aqui e toma uma comigo!". Porém, se eu usar o tom correto e a postura certa ao dizer "Desculpe meu querido, mas já que é um afrodescendente, é melhor evitar sentar aqui. Mas eu arrumo uma outra mesa muito mais bonita pra você!" Sei que receberei elogios dessas mesmas pessoas; afinal eu usei os termos politicamente corretos e não a palavra "preto" ou "macaco", que são palavras tão horríveis. Os politicamente corretos acham que são como oSuperman, o cara dotado de dons superiores, que vai defender os fracos, oprimidos e impotentes. E acredite: isso é racismo, pois transmite a ideia de superioridade que essas pessoas sentem de si em relação aos seus "defendidos". 

Agora peço que não sejam racistas comigo, por favor. Não é só porque eu sou branco que eu escravizei um preto. Eu juro que nunca fiz nada parecido com isso, nem mesmo em pensamento. Não tenham esse preconceito comigo. Na verdade, SOU ÍTALO-DESCENDENTE. ITALIANOS NÃO ESCRAVIZARAM AFRICANOS NO BRASIL. VIERAM PRA CÁ E, ASSIM COMO OS PRETOS, TRABALHARAM NA LAVOURA. A DIFERENÇA É QUE ESCRAVA ISAURA FEZ MAIS SUCESSO QUE TERRA NOSTRA.  Ok. O que acabei de dizer foi uma piada de mau gosto porque eu não disse nela como os pretos sofreram mais que os italianos. Ok. Eu sei que os negros sofreram mais que qualquer raça no Brasil. Foram chicoteados. Torturados. Foi algo tão desumano que só um ser humano seria capaz de fazer igual. Brancos caçaram negros como animais. Mas também os compraram de outros negros. Sim. Ser dono de escravo nunca foi privilégio caucasiano, e sim da sociedade dominante. Na África, uma tribo vencedora escravizava a outra e as vendia para os brancos sujos.  Lembra que eu disse que era ítalo-descendente? Então. Os italianos podem nunca ter escravizados os pretos, mas os romanos escravizaram os judeus. E eles já se vingaram de mim com juros e correção monetária, pois já fui escravo durante anos de um carnê das Casas Bahia.  Se é engraçado piada de gay e gordo, por que não é a de preto? Porque foram escravos no passado hoje são café com leite no mundo do humor? É isso? Eu posso fazer a piada com gay só porque seus ancestrais nunca foram escravos? Pense bem, talvez o gay na infância também tenha sofrido abusos de alguém mais velho com o chicote. 

Se você acha que vai impor respeito me obrigando a usar o termo "negro" ou "afrodescendente" , tudo bem, eu posso fazer isso só pra agradar. Na minha cabeça, você será apenas preto e eu, branco, da mesma raça - a raça humana. E você nunca me verá por aí com uma camiseta escrita "100% humano", pois não tenho orgulho nenhum de ser dessa raça que discute coisas idiotas de uma forma superficial e discrimina o próprio irmão."

Genial.

sábado, 1 de outubro de 2011

Kamen Rider Fourze - Primeira Impressão.

Olá, caros amigos Otakus. Estou escrevendo para revelar a primeira impressão que tive após assistir aos 4 primeiros episódios de Kamen Rider Fourze (esse ai de cima).

Primeiro, explicarei a essência do Tokusatsu. KR Fourze é a série de comemoração ao 40º aniversário daq franquia Kamen Rider, criada pelo lendário Shotaro Ishinomori, que Deus o tenha. Seu nome, Fourze, vem da junção de dois números em inglês, o 4 (four) e o 0 (zero), e o tema é o espaço. Já tivemos alguns riders que foram para o espaço, mas nenhum com toda a trama baseada nisto.
A série está prometendo ter um enredo muito bom, com inimigos misteriosos que dão poder as pessoas com desejos de vingança, os três protagonistas também são muito bons e os personagens secundários também tem uma boa profundidade, cada qual com suas próprias ambições e razões dentro do seriado. Apesar do look ser um pouco estranho e lembrar o Homem-Míssil do Jiraiya, você acaba se acostumando, pois o personagem principal, Gentaro Kisaragi, dá um show de interpretação.
Porém, nem tudo são flores...
Quem já assistiu a outras séries de Kamen Rider, como Black, Kabuto, Kiva, Faizu, entre outras, logo vai entender do que estou falando. Nestas séries, sempre permanecia o tom de mistério, com personagens marcantes e passados cheios de nós. Black e Faizu são duas séries que surpreendem por manterem um ar tão dramático a série toda. Blade estava sendo mediano, mas confesso que foi um dos melhores finais que já vi. Kiva nos apresenta a um dos personagens mais cativantes de todos. E não estou falando de Kurenay Wataru, que interpreta o Kamen Rider Kiva, e sim de Kurenay Otoya, seu pai, que nos é contada paralelamente a história de 22 anos antes. Minha maior esperança é que desta vez eles não cometam o mesmo erro que cometeram com Decade, uma série com um grande leque de oportunidades mas que acabaram por desmanchá-las, ao alterarem as histórias dos Kamen Riders, criando universos alternativos.
Em Fourze, somos apresentados a Kengo Utahoshi, adolescente que teve o pai assassinado quando este tentava aprender a utilizar os módulos astrais. Bastante corajoso e determinado, porém têm uma saúde frágil, o que o impossibilita de utilizar o cinto de Fourze. Logo no início também aparece Gentaro Kisaragi, aluno que foi transferido para a escola de Kengo, e seu sonho é se tornar amigo de todos na escola. E por último, mas não menos importante, temos Yuuki Jojima, melhor, e talvez única, amiga de Kengo e amiga de infância de Gentaro. Juntos, eles fundam o Kamen Rider Club.


Mas, afinal, o que eu achei de ruim na série? Como diria Jack, o Estripador, vamos por partes. Ou melhor, por tópicos:



  1. Que saudades de Kamen Rider Black, quando nosso herói lutavam sozinhos e anonimamente contra o mal. Em Fourze, nosso herói se transforma em qualquer lugar em qualquer hora, na frente de qualquer pessoa. E ainda tem Kengo, que bola os planos de luta para ele. Tetsuo Kurata deve se morder de raiva.
  2. Cada vez temos protagonistas mais novos. Daqui a pouco, Kamen Rider vai ser protagonizado por crianças entre 8 e 12 anos. Desta vez são adolescentes do Ensino Médio, o que dá ao seriado um ar de Malhação. Ecaaaa....
  3. Eles têm um esconderijo secreto, dentro da escola. Em uma sala abandonada (não sabemos o porque do abandono), tem um grande armário que os conduz diretamente para sua base secreta...NA LUA!
Mas, apesar de alguns pontos negativos, a série promete ser muito boa, e recomendo que acompanhem, pois, afinal, é em comemoração aos 40 anos de Kamen Rider, então isto promete muita coisa boa ainda por vir.

Abraços a todos.

sábado, 24 de setembro de 2011

Um grande amigo.

Vou escrever um post para homenagear um grande amigo. Seu nome é Diogo Mello. Ele está, atualmente, lutando contra um tipo muito raro de cancêr. Rezo muito por ele. Ele é do tipo de amigo que você sente falta de conversar, de ter por perto. Ele faz o tipo nerd palhaço, tem sempre ótimas ideias e ta sempre de bom humor. Já fizemos cada uma! Quando íamos apé pro colégio, e mesmo fazendo o mesmo caminho todo dia, nos perdemos. Foi hilário. Eu dei a ideia de perguntarmos para onde ficava o Olímpico Monumental, mas ele lembro que eu estava com uma toca do Grêmio. Ai eu quis tirar a toca e perguntar em espanhol, com se não fossemos de Porto Alegre. Antes de fazer isso, achamos o caminho. Até hoje damos muitas risadas dessa história.

Também lembro de uma vez que ele separou da namorada, e, após o expediente de trabalho, passávamos horas tomando uma cerveja bem gelada e trovando fiado, o que ficou conhecida como a nossa "Zeca Hora". Que saudade daquele tempo.

Pois bem, é isso aí. Só queria prestar uma homenagem a este grande amigo que está enfrentando uma dura batalha, mas com certeza vai conseguir sair desta.

Isso ai Diogão, estamos torcendo por ti!!! Abraço!!

Quantas diferenças.

Agora já é domingo, dia 25 de Setembro, 2:14 da madrugada. Na verdade é madrugada de sábado para domingo. Não fui para a casa da minha namorada, pois ela tinha um aniversário de família para ir e eu trabalhei até as 23:00. Mas hoje aconteceu uma coisa que realmente me fez pensar, e não tem nada a ver com o que mencionei no início deste post. Meu chefe, o Luiz Felipe, me disse hoje que eu tenho um bom futuro pela frente na minha atual empresa, porque sou um cara preocupado com resultados e bem esperto.

Eu não sou do tipo de pessoa que me deixo levar por elogios, mas de alguma maneira isto que ele me disse me fez sentir bem, me fez sentir que finalmente eu seria valorizado. Para entenderem um pouco melhor, explicarei meus três antigos serviços.

Comecei como estagiário em um clube de recreação familiar, em 2006. Fiquei praticamente o ano todo assim, sendo efetivado apenas em Dezembro deste ano. Até hoje tenho a leve impressão que apenas consegui ter minha carteira assinada porque a outra estagiária, prima da minha chefe, fez uma grande cagada e foi demitida. Fiquei dois anos na secretaria. Me sentia bem, apesar do baixo salário era um serviço bom, tive uma grande experiência e fiz bons amigos. Mas me sentia muito desvalorizado, como se só servisse para tarefas triviais. Mesmo algum tempo depois eu sendo o mais experiente do meu grupo de trabalho, meu chefe não me dava o devido poder de decisão, não acreditava no meu potencial. Acabei por sair. Meses depois, comecei a trabalhar em uma farmácia localizada no centro. Apesar de sempre conseguir vender bem e ser muito ágil e educado com os clientes, acabaram me dispensando 8 meses depois. Em parte eu também precisava, pois estive com um ente querido em estado grave de saúde, e foi melhor para cuidar desta pessoa. Novamente, fiquei alguns meses parado, e consegui em uma empresa terceirizada de instalação de TV á cabo. Fiquei por 14 meses, até ser estranhamente e inesperadamente dispensado. Mas passei por todos os tipos de situações. No começo tínhamos um grupo bom e unido de trabalho, mas aí veio a troca de chefe. Aos poucos nosso grupo foi desfeito, e eu me tornei um dos mais experientes novamente. Mas neste caso, isto não era bom. Eu era cobrado pelo meus erros e dos outros, não podia delegar tarefas mais complicadas pois os outros não estavam prontos (mesmo já com 4 ou 5 meses de casa) e quando meu chefe viajava, era outra pessoa, que recém havia chegado, que ficava de responsável. Mais uma vez, me senti subaproveitado. Utilizava meu potencial ao máximo, já havia trabalhado mais de 24 horas direto, fazia coisas que não eram de minha função, e ainda ganhava até menos que os estagiários. Hoje em dia, dou graças a Deus que fui dispensado. 

Fiquei apenas um mês sem emprego, e agora consegui nesta empresa. É uma empresa grande, com um pessoal muito legal de se trabalhar, com os chefes muito acessíveis e, o que é melhor, posso ser valorizado e crescer dentro da empresa. Isso me motiva demais, saber que posso construir um futuro, e que isso depende apenas de meus esforços.

É isso aí galera, isso foi apenas um pequeno desabafo.

Sintam-se abraçados.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Pedido de Desculpas

Eu sei que já faz um bom tempo que não posto nada neste blog, e venho através deste desculpar-me. O motivo é que estou trabalhando novamente, e como normalmente ficamos extremamente cansados nos primeiros dias, tenho ficado meio esgotado e sem muita energia para escrever algo que mereça ter a atenção de vocês. Mas também peço-lhes para continuar acompanhando o blog deste humilde aspirante a escritor, pois em breve voltarei a escrever textos que, espero, agrade aos amigos leitores.

Muito obrigado pela compreensão e companheirismo.

Anderson Oliveira

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Amor de mãe



















Amor de mãe. Esse é o tipo de amor mais lindo que existe. Um amor incondicional, que move montanhas. Mãe é aquela pessoa que faria de tudo por você, está sempre ali, a lhe esperar quando voltar para casa, esperando uma ligação, sempre disposta  a lhe ouvir e aconselhar. Existem mães que amam tanto seus filhos que fazem milagres, como aquela que nãp pode caminhar, mas vê seu filho correndo perigo e se levanta para ir na direção dele e salvá-o. Tem aquelas que enlouquecem ao saber que seu filho morreu ou foi preso, como a Wanda de Insensato Coração. É realmente que algumas pessoas sejam privadas desse amor maravilhoso. Não digo apenas as pessoas que não tem mais a figura materna por perto, mas também aquelas que têm filhos e os machucam, ou abandonam no lixo. Essas pessoas, provavelmente, não tiveram uma mãezinha, por isso não cultivaram esse sentimento tão lindo.

Para você, que ainda tem sua mamãe, nunca esqueça de dar um beijo nela e dizer que a ama. Você pode deixá-la radiante com apenas este pequeno gesto.

Um abraço a todos.

Insensato Coração

Agora são 23:03, de uma sexta-feira, 19 de Agosto de 2011. Acabo de assistir o último capítulo da novela das 08:00 da Rede Globo, "Insensato Coração". Mas antesm gostaria de voltar um pouco ao primeiro capítulo.

Geralmente, ao estrear uma novela, os autores mostrar as tramas como em um desfile de moda: um a um, pouco a pouco, até nós, meros teleespectadores, nos acostumarmos com tudo. Desta vez, os autores Gilberto Braga e Ricardo Linhares optaram em fazer diferente, e a atração global começou como um filme de ação: Logo na segunda cena, o vilão aparece com uma faca e faz o avião cair, e já rola o primeiro beijo dos mocinhos. Ponto positivo para eles, pois assim não acontece o que de fato é costume, a queda de audiência.

E agora ao final. Um final bem elaborado, amarrando todas as pontas soltas e cenas emocionantes. Vol comentar algumas cenas por tópicos.

  1. O desfecho do trio Léo, Pedro e Marina. Muito bem elaborado, com o vilão pedindo um resgate milionário em euros. Seu maior erro foi ter acreditado em Pedro, quando este pede para ver a Marina. A atuação de Gabriel Braga Nunes foi impecável a novela toda, com certeza este personagem vai entrar para a galeria dos maiores vilões televisivos da Globo. Merece um prêmio. E o casal principal também merece um prêmio: o de mais azedo das últimas histórias. Eriberto Leão é um excelente ator, mas estava insosso e chato como Pedro. Suas cenas com Paola Oliveira eram chatas e se arrastavam demais. Essa, no entanto, conseguiu salvar sua personagem, com ótima atuação e muita personalidade, principalmente quando ficaram sabendo da falsa morte de Léo, e ela não conseguiu esconder sua satisfação. Nota 10 pro Léo, e nota 7 pro casal.
  2. Quando o Rafa confronta seu pai na cadeia, querendo saber sobre a morte da sua mãe. Eu não sou fã do Jonathas Faro, mas devo admitir que a cena foi excelente, emocionante. E o Herson Capri foi impagável tentando manter a pose orgulhosa e arrogante de Cortez, após seu personagem ter sido humilhado pelo próprio filho na cadeia, que diz que vai se tornar promotor público para prender ratos como ele. Nota 10, sem dúvida.
  3.  O casamento gay. Não entendo porque não deram muita atenção para esta cena, mostrando só o trecho final, e sem rolar o tão esperado beigo homossexual, que todos os telespectadores esperam. Ponto para Rede Globo que promoveu a cena da união, mas somente após a televisão, independente do canal, parar de censurar cenas de troca de carinhos mais quentes entres pessoas do mesmo sexo é que o Brasil vai começar a mudar. O ponto positivo foi a conversa entre Eduardo (Rodrigo Andrade), o noivo (ou noiva?) e Kléber, seu pai, personagem de Cassius Gabus Mendes. Ele tentando se redimir do preconceito do passado e pedindo ajuda ao seu recém conhecido filho foi muito boa. Talvez alguns pais que tenham filhos homossexuais aprendam a aceitá-los, enfim. Nota 8.
  4. A prisão de Léo. Foi um pouco cômico ele estar tentando dar queixa do seu irmão por agressão, depois de tudo o que ele fez. E a cara dele quando é acusado e o policial mostra as provas dos crimes que ele cometeu, foi impagável. E quem não se assustou quando ele acusa Raul, seu próprio pai, de ter assassinado a Norma? Pelo desenrolar e pela atuação, Gabriel Braga Nunes leva outro 10.
  5. Natalie sendo convidada a se candidatar a deputada pelo PMP, Partido Moralista da População. Quando ela e o personagem de Ricardo Tozzi, seu irmão Douglas na trama, usam o jargão do Tiririca. " Mas peraí. O que um deputado faz? Não sei, mas vote em mim que eu te conto.". Muito hilário. E depois, ela ganhando sendo a adeputada mais votada do Brasil, foi cômico. Uma leve crítica sobre a palhaçada que é a política brasileira.   Nota 9.
  6. A revelação. Muita gente já esperava que tivesse sido a Wanda, mãe de Léo e Pedro, que tivesse assassinado a Norma. Mas mesmo assim, a cena foi muito boa, mostrando que, por amar demais e querer ver seu filho em liberdade, ela acaba cometendo um crime hediondo, e posteriormente, enlouquecendo. A interpretação de Natália do Valle foi ótima. Merece 10.
  7. A morte de Léo. A melhor parte não foi quando jogaram ele do alto do prédio, nem o sorriso de satisfação na cara do Cortez ou do Ismael (Juliano Cazarré), capanga da Norma. Foi, finalmente, ver em uma novela da Globo a corrupção da polícia brasileira. Os assassinos do Léo, enquanto levavam ele a força para o alto do prédio, subornavam os policias com notas de 50 reais para chegarem ao seu destino. E isso acontece realmente, não é coisa de novela nem de filme. Nota 10
  8. Agora, os desfechos "menores". Raul casando e sendo avô no mesmo dia até foi legal, mas meio forçado. E, aos 60 e poucos anos, vai ser pai novamente. Sei lá, não curti muito. A cena que Marina assedia o Pedro, quando este está de uniforme de piloto. Nossa, vai povoar a imaginação de muitos homens por um booom tempo, imaginado que queriam estar no lugar do Eriberto Leão. O relacionamento que André (Lázaro Ramos) e Leila (Bruna Liz sei-lá-o-quê) tem, de serem abertos e ficarem com outras pessoas at6é que é legal, mas espero que minha namorada não queira adotar essa atitude. E em outra cena, também do Lázaro Ramos, agradecendo a Camila Pitanga, foi bem legal. Paenas não gostei das duas reuniões. A primeira no núcleo da "periferia" da novela. Que maldito clichê de sempre tudo terminar em samba e feijoada no Brasil! Será que os escritores pensam que todos comemoramos assim? E a reunião da família Brandão também foi meio clichê, com todo mundo feliz e sorridente.  única coisa que salvou foi o discurso sobre a família que foi dito por Vitória Drummond, personagem de Nathalia Timberg. Muito verdade, e muito emocionante. Nota 8 para todos.
  9. O final das duas megeras e tia Neném. Essa última foi uma personagem meio caracterizada, mas muitas vezes suas tiradas sarcásticas contra o Léo renderam boas risadas. Excelente interpretação de Ana Lúcia Torre. E também ver a nojentíssima Eunice (Débora Evellyn) acabar tendo que servir café para a pessoa que ela mais invejava, a Gilda, interpretada pela ótima Helena Fernandes. E também ver a pilantra Paula Cortez (Táina Müller) tendo que prestas serviço comunitário, sendo grosseira e uma senhora derramando a comida nela, também foi ótima. Nota 9.
  10. E o último tópico vão para as condenações de Cortez (Herson Capri) e Vinicius (Thiago Martins). O primeiro porque, pelo menos na ficção, podemos ver um corrupto sendo punido. Espero que algum dia aconteça na vida real. O segundo porque, após espancar um homossexual até a morte, se livrassem ele no final, iria ficar ridículo, mas se o matassem também, porque seria muito fácil. O melhor foi privá-lo da liberdade mesmo. Nota 10.
Pois bem turma. Essas foram as minhas opiniões sobre o final da novela. Vou dar nota 10, mas não pela trama, que apesar de ser muito bem escrita, poderia ser um pouco melhor, mas sim pelas atuações dos atores, que deram vida e personalidades bem distintas aos personagens.

Comentem, se discordarem de alguma coisa.

Até...