Por do Sol no Guaíba

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sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Marvel Comics VS DC Comics


Aproveitando meu último post que falava sobre heróis japoneses e americanos, dessa vez vou falar sobre as duas maiores produtoras de HQ's dos Estados Unidos, Marvel e DC, e a diferença na visão que cada uma tem sobre seus personagens.



Começarei falando sobre a visão da DC Comics, lar do Superman, Batman, Flash e Mulher Maravilha. Nessa editora, eles procuram focar mais no lado heróico, deixando um pouco a verdadeira identidade dos heróis em segundo plano. Se vocês lerem e prestarem atenção nas revistas do Super e do Homem Morcego, irão perceber que é quase como se eles fossem heróis 24 horas por dia, o que rende muitas ótimas cenas de ação, mas afasta um pouco essas personagens do nosso imaginário, pois parece que, por trás das máscaras, eles não possuem problemas. O Super tem um ótimo emprego no jornal mais popular de Metrópolis, O Planeta Diário e é casado com sua parceira Lois Lane. O Cavaleiro das Trevas, sem o uniforme, é um milionário que não tem com o que se preocupar a não ser com o andamento de sua empresa, as Indústrias Wayne, e ainda tem o Alfred, um mordomo multifuncional que faz de tudo, desde arroz até reparos no Batmóvel. Por isso, creio que a visão da DC Comics seja mais voltada para o heroísmo.

Em contrapartida, a Marvel, lar do Homem-Aranha, Capitão América e dos X-Men, tentam mostrar o lado mais humano dos heróis. Por exemplo, o aracnídeo amigão da vizinhança, quando não está balançando nas teias, precisar fazer fotos free-lance de si como herói, para vender ao jornal de seu maior desafeto, J. Jonah Jamenson, para que este publique e queime o filme do...Homem-Aranha! O Capitão América é um símbolo nacional, mas quem viu o filme lançado em 2011 (C.A.:O Primeiro Vingador) com certeza se lembra da parte que ele tenta se embebedar após seu amigo Bucky morrer em combate. O Homem-de-Ferro, apesar de ser bilionário e dono das Indústrias Stark, já teve problemas sérios, como o Alcoolismo. Os X-Men falam sobre a diferença racial, pois são heróis em um mundo que os odeia, apenas pelo fato de serem mutantes, e ainda reúnem heróis de todos os lados do mundo (Canadá, França, Inglaterra, Japão, África, entre outros). E agora, o Quarteto Fantástico, o grupo mais humano de super-heróis: Tocha Humana (Jhonny Storm) é um jovem brincalhão que adora sair com mulheres para se divertir, mas se preocupa muito com seus companheiros. Benjamin Grimm, O Coisa, é o mais melancólico dos heróis, pois apesar do humor sarcástico, sofre por não poder voltar a sua forma humana, que, por conseqüência faz também o cientista Reed Richards, o Senhor Fantástico, sofrer por não conseguir ajudar seu amigo. Este é casado com Susan Storm, a Mulher Invisível, que age como o coração da equipe, e, apesar de seu marido ser um super gênio, geralmente ela mostra mais racionalidade e uma visão mais ampla das situações.

Terminando, acredito que sejam essas as diferenças entre as duas maiores produtoras de quadrinhos. Mas, apesar disso, muito de seus personagens são adorados em todo canto do mundo.

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